quarta-feira, maio 31, 2006

Fúnebre

Um engarrafamento na zona velha cidade. Aí as cores das fachadas dos prédios são pálidas e carcomidas. Em baixo, gaivotas e pombos de rua. Passeios sujos de calcário. Tabernas e cafés onde humanos embriagados se escondem. Um carro fúnebre transporta a urna e os familiares de preto.
À porta, um bêbado acena. Mostra os dentes podres, diz "adeus".
Tudo muito doméstico. Habitual.

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