sexta-feira, junho 30, 2006

Imaginário

Entro cedo na cidade antiga, a oriente deste verão. Velhas ruas inundadas de gente, a gente de sempre no burgo escasso, cerca do bazar. Oiço as vozes de uma língua estranha, e respiro um ar de paz, um ar vermelho, tórrido, amarelo. Quente de cheiros: açafrão, gengibre, soja. Um velho porto onde os barcos antigos, ancoram na água das pérolas. Arroz, chapéus de palha.
Na margem, um anciãode barba branca e longa, junto à ponte, abraça um peixe. Depois engole um pequeno dragão.

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